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Fama

Quem batizou a dupla com o nome de Duo Ciriema foi Tito Neto, da Gazeta Esporiva.

 

Em 1960, a dupla, formada agora por Cida e Irene Lopes, passou a cantar na Rádio Nacional, no programa “Alvorada Cabocla”. Em setembro do mesmo ano, gravou seu primeiro disco, contendo a canção rancheira “Não beba mais não”, de Jeca Mineiro e Orlandinho, e o bolero “Mais uma lição”, de Nonô Basílio. Acompanhada do sanfoneiro Orlandinho, a dupla passou a cantar em diversas rádios paulistas, tendo participado de programas na Nacional, na América, na Bandeirantes e na Piratininga.

 

Em maio de 1961, lançou o segundo disco contendo a huapango “Pecado de amor”, de Nízio e Piraci e o bolero “Sonhando contigo”, de Junquinha, Junqueira e Paulo Jorge. No mesmo ano, gravou seu maior sucesso, a guarânia “Colcha de retalhos”, de Raul Torres. Pela mesma época, iniciou uma excursão ao Nordeste do Brasil levando a música sertaneja, onde, até então, somente predominavam o frevo e o forró. Apresentou-se na Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Paraíba e Ceará. Em janeiro de 1962, lançou o bolero “Beijos proibidos”, de Raimundo Teles e Antônio Mendes, e o rasqueado “Indiazinha”, de Paulo Borges e Doralice Ferreira.

 

Ainda em 1962, lançou o rasqueado “Não bebas mais”, de Nízio e Piraci. Em 1963, gravou dois de seus maiores sucessos, o rasqueado “Oh! Ciriema”, de Mário Zan e Nhô Pai e “Bebida não mata saudades”, canção rancheira de Benedito Seviero e Luiz de Castro. Lançou, também, com grande sucesso, inclusive em Assunção, Paraguai, “Lencinho de nhanduti”, de Piraci e Nhô Fio. Em 1964, a dupla fez temporada no país vizinho. De lá trouxe a composição “Saudade”, uma guarânia do escritor e embaixador Mário Palmeiro. A dupla se afastou da vida artística um pouco depois.

Discografia Duo Ciriema

Em 1972, gravou de Serrinha e Athos Campos, “Chitãozinho e Xororó”, retornando à vida artística. Gravou também “Como era bom aquele tempo”, de César e Cirus, “Rogo ao senhor”, de J. K. Filho e Miguel da Portela e “Hei de vencer”, de Capitão Furtado e Juvenal Fernandes. Em 1973, lançou novo LP, onde gravou “Saudade”, guarânia de Mário Palmeiro, até então inédita. Gravou também “Mensagem de esperança”, de Capitão Furtado e João Pacífico, que se tornou tema de uma novela do Capitão Furtado com o mesmo nome. Regravou também “Não beba mais não”, de Jeca Mineiro e Orlandinho, a primeira gravação e sucesso do duo.

 

Em 1975, gravou LP pela Copacabana em que se destacaram, entre outras, “Onde tu irás sem mim”, de J. K. Filho e Zito Berdinato e “Vivo chorando”, de Everaldo Ferraz e Silvia Boanato. Em 1978 gravou “Mensagem de esperança”, de Ariovaldo Pires e joão Pacífico.

 

O Duo Ciriema deixou a vida artística em fins dos anos 70. Em 1994 a BMG relançou “Não beba mais não”, no CD “Acervo especial sertanejo”. Em 1996 a BMG relançou “Mais uma lição” e “Colcha de retalhos” no CD “Meio século de música sertaneja - volume 2”.

 

Em 2011, devido ao falecimento de Aparecida, a Cida, devido a um câncer, a dupla foi homenageada por Inezita Barroso no programa Viola Minha Viola exibido em 14 de agosto de 2011.

 

Em 2013, Irene Lopes participou novamente do Viola Minha Viola, contando curiosidades sobre a dupla e mostrando alguns vídeos do acervo da Tv Cultura.

 

Veja a discografia completa!

 

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Duo_Ciriema

http://www.dicionariompb.com.br/duo-ciriema/dados-artisticos

http://www.dicionariompb.com.br/duo-ciriema/discografia

http://www.recantocaipira.com.br/duo_ciriema.html

http://terceirotempo.bol.uol.com.br/quefimlevou/qfl/sobre/tito-neto-3032.html 

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